quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Análise de crítica cultural: Totalmente inocentes

A análise a seguir refere-se à crítica feita por Marcelo Forlani, no dia 7 de setembro de 2012, para o portal Omelete, sobre o filme "Totalmente inocentes" (2012), dirigido por Rodrigo Bittencourt. Para conferir a crítica completa, clique aqui.



A crítica inicia-se de forma bastante enfática, com o autor utilizando uma metáfora para dizer, logo no subtítulo, que o filme não alcança seu objetivo. No início do texto, a partir de paródias do título do longa-metragem, Forlani argumenta que o filme é idiota, dispensável e sem noção, além de ser a "soma de situações e piadas sem graça recheadas de momentos de vergonha alheia".



Após fazer uma breve apresentação do enredo e dos atores de Totalmente inocentes, Marcelo Forlani usa um argumento de autoridade e fala sobre algumas referências presentes no filme de Rodrigo Bittencourt sobre outras obras do cinema.

Quanto às animações presentes no filme, são feitas comparações com "Kill Bill", de 2003, dirigido por Quentin Tarantino. É citado também o filme "Scott Pilgrim vs. the World", de 2010, dirigido por Edgar Wright, de onde teriam sido copiados os elementos gráficos presentes em abundância na obra. Encontram-se também referências a filmes nacionais aclamados em geral pelos críticos, como "Tropa de elite" e "Cidade de Deus".

Na sequência, é feita uma ligação com a tese inicial de que o filme causa vergonha alheia em quem assiste. São dados exemplos de atuações ruins em personagens bizarros, como os de Kiko Mascarenhas e Ingrid Guimarães, que interpretam um travesti que perdeu o comando de um morro e uma chefe de redação de jornal lésbica, respectivamente.

Por fim, Marcelo Forlani usa mais uma metáfora para reforçar sua ideia de que o filme é ruim e não logra êxito na busca de satirizar os filmes que abordam as favelas brasileiras em suas temáticas. Com isso, Totalmente inocentes entra na vasta lista do cinema nacional de comédias sem graça.

Texto por Rafael Mendonça

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