quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Análise da Crítica Cultural - A menina que roubava livros (o filme)



A análise a seguir se refere à crítica feita por Lucas Salgado  para o site AdoroCinema sobre o filme A menina que roubava livros, uma adaptação do livro de Markus Zusak, de mesmo título.

         Para ler a crítica completa clique aqui.





                                           


Por ter experiências em fazer criticas e sendo, por isso, considerado autoridade para fazê-las, o autor deixa sua avaliação sobre o filme logo no início da página. Segundo ele, o título mereceu três das cinco estrelas disponíveis no sistema de análise. A obra foi por ele intitulada Emoção fast food, metáfora que representa algo que “mata a vontade, mas não alimenta bem”.

No primeiro parágrafo faz uma breve sinopse, mostrando que a história em questão é a de Liesel Meminger (interpretada por Sophie Nélisse), uma jovem alemã que vive no país no período da Segunda Guerra Mundial e que, como sugere o título da obra, tem a mania de roubar livros. A crítica foi publicada em 30 de janeiro de 2014, período em que o filme estava recém-estreado, sendo sucesso de bilheteria em vários países. Dessa forma ,o autor gera interesse e curiosidade no leitor, razão pela qual os mesmos tentem a aderir ao texto.

Logo depois, fala sobre algumas características básicas dos personagens principais, Liesel e Rudy (amigo de Liesel vivido por Nico Liersch) e da relação dinâmica entre eles. Sobre Geoffrey Rush e Emily Watson, que vivem os pais adotivos da protagonista, o autor ressalta a qualidade dos atores, porém diz que os personagens não são tão interessantes, caracterizando-os como quadrados e pouco complexos.

        O crítico utiliza bastante as comparações para reforçar seus argumentos. A primeira delas é entre a obra criticada e a série Downton Abbey, ambas produzidas pelo mesmo diretor, Brian Percival. Fazendo uma dissociação entre as duas produções, fazendo um reenquadramento do real, afirma que no filme em questão o diretor adota um comportamento mais manipulador e menos sensível. Entretanto, há a possibilidade de as pessoas se emocionarem, mas, segundo o autor do texto, não pela produção do filme, e sim pelo apelo aos valores comuns presentes na história. Como o mesmo ressalta, “Como não sofrer com crianças em meio a Segunda Guerra, descobrindo a fome e a perda?”.  O segundo tipo de comparação é feito entre outras adaptações de sucessos da literatura que não conseguiram transportar sua magia para as telas, como O menino do Pijama Listrado e O Caçador de Pipas. Da mesma forma , o cenário artificial é comparado à leveza de O Pianista e A lista de Schindler, bem como o forçado sotaque alemão é diferenciado da naturalidade da linguagem em A Paixão de Cristo.Levando em conta a trilha sonora de John Williams, que recebeu sua 49ª indicação ao Oscar pelo trabalho, percebemos a última comparação do texto, feita entre as trilhas de A menina que roubava livros e E.T – O Extraterrestre do mesmo produtor. Na primeira, as músicas são melosas e parecem tentar manipular o espectador, diferente da segunda, que desperta uma emoção genuína.  

Ao final da crítica, o autor afirma que, pelas analogias possíveis entre filme e livro, quem o leu pode gostar da obra devido à ressonância com a história em si, porém provavelmente irá se incomodar com o “quão limpinho e bonitinho é a produção”. Ao fazer tal afirmação, percebe-se que há uma diferenciação entre leitor comum e leitor especializado, que, no caso, consiste nos leitores do livro. Dando agora sua opinião de forma mais explicita, termina a crítica dizendo que é “Uma obra nada marcante, que pode agradar, mas que não ficará na cabeça.”
Podemos considerar toda a produção crítica como positiva, pois a mesma não maldiz a obra em questão, visando melhorar a atividade a que diz respeito e não destruí-la, não usando juízos de valores.
É interessante notar que, na própria página onde foi publicada a crítica, podemos ter acesso a mais informações sobre o filme, como fotos do elenco e das filmagens, trailers e clipes, créditos ( diretores, atores, roteiros, soundtrack e dubladores) e curiosidades (origem do filme, bilheteria e filmes similares) . Há também a opção de acessar links de outros veículos de imprensa referentes ao mesmo assunto, permitindo ao leitor se aprofundar mais na análise.

Texto por Laura Sanábio









Um comentário:

  1. Atenção no uso da vírgula e nos espaços entre as pontuações:

    A análise a seguir se refere à crítica feita por Lucas Salgado, para o site Adoro Cinema, sobre o filme A menina que roubava livros, uma adaptação do livro de Markus Zusak, de mesmo título.
    A análise a seguir se refere à crítica feita por Lucas Salgado para o site Adoro Cinema sobre o filme A menina que roubava livros, uma adaptação do livro de Markus Zusak, de mesmo título.

    parágrafo, faz uma breve
    parágrafo faz uma breve

    forma,o
    forma, o

    erro de formatação:
    que vivem os pais adotivos da protagonista, o autor ressalta a qualidade dos atores, porém diz que os personagens não são tão interessantes, caracterizando-os como quadrados e pouco complexos.

    O texto deve ser revisado ao ser colocado no blog, os parágrafos estão desformatados e há vários erros de pontuação.

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