quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Análise de Crítica Cultural: Império

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        A análise abaixo diz respeito à crítica feita por Emerson Ghaspar, postada no Portal Planeta TV em 31 de julho de 2014, acerca da atual telenovela da Rede Globo no horário nobre, “Império”, do renomado dramaturgo Aguinaldo Silva, responsável por vários sucessos da casa.

Para ler a crítica completa clique aqui.


  
Emerson inicia sua crítica despertando a curiosidade. Podemos constatar isso logo no título (“Império, é tudo isso mesmo?”), feita na forma de pergunta. O objetivo é que o leitor leia sua crítica, e responda a sua indagação.
       
No início, Emerson faz uma explícita comparação entre a atual novela e o último sucesso da casa nesse horário, “Amor à Vida”. Para o crítico, as duas novelas sucederam fracassos: “Amor à Vida” de “Salve Jorge”; e “Império” de “Em Família”. Portanto, podemos dizer que há presença de argumentos analógicos no campo da comparação. Aliás, essa não é a única presente no texto. Ao longo dele, há diversas situações em que o crítico utiliza esse tipo de argumento.

O crítico foge da opinião comum ao afirmar que os destaques da primeira fase da novela foram os atores Vanessa Giácomo e Thiago Martins, (por representarem personagens presentes na sociedade), e não Marjorie Estiano e Chay Suede, como a maioria afirmava na época.

No reenquadramento do real, encontramos a associação e a dissociação. Um desses momentos é observado quando Emerson dá exemplo da personagem Cora, feita pela atriz Drica Moraes. Segundo ele, Cora é um personagem que está a nossa volta, ou seja, encontramos várias dela espalhadas pela sociedade. Por conta disso, esse argumento é enquadrado na associação. Por sua vez, a dissociação é encontrada no texto ao afirmar que a novela de Aguinaldo Silva não é a repetição de outros trabalhos do autor.

Encontramos novamente em sua crítica exemplos dos personagens e seus conflitos baseando-se na sociedade atual. Observamos isso quando Emerson cita José Pedro (Caio Blatt), e argumenta que jovens ricos não são punidos por seus atos.

A crítica é focada em um público especializado, porque é preciso que eles assistam à novela para compreender o que foi escrito. Por fim, podemos caracterizar o seu texto como sendo uma crítica positiva, pois ele analisa o objeto de estudo, apesar de utilizar, em alguns momentos, sua opinião.


Texto por Yann Barbosa








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