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A análise abaixo diz
respeito à crítica feita por Emerson Ghaspar, postada no Portal Planeta TV em
31 de julho de 2014, acerca da atual telenovela da Rede Globo no horário nobre,
“Império”, do renomado dramaturgo Aguinaldo Silva, responsável por vários
sucessos da casa.
Emerson inicia sua crítica
despertando a curiosidade. Podemos
constatar isso logo no título (“Império, é tudo isso mesmo?”), feita na forma
de pergunta. O objetivo é que o leitor leia sua crítica, e responda a sua
indagação.
No início, Emerson faz uma
explícita comparação entre a atual novela e o último sucesso da casa nesse
horário, “Amor à Vida”. Para o crítico, as duas novelas sucederam fracassos:
“Amor à Vida” de “Salve Jorge”; e “Império” de “Em Família”. Portanto, podemos
dizer que há presença de argumentos analógicos no campo da comparação. Aliás, essa não é a única presente no texto.
Ao longo dele, há diversas situações em que o crítico utiliza esse tipo de argumento.
O crítico foge da opinião comum ao afirmar que os
destaques da primeira fase da novela foram os atores Vanessa Giácomo e Thiago
Martins, (por representarem personagens presentes na sociedade), e não Marjorie
Estiano e Chay Suede, como a maioria afirmava na época.
No reenquadramento do real,
encontramos a associação e a dissociação. Um desses momentos é observado quando
Emerson dá exemplo da personagem
Cora, feita pela atriz Drica Moraes. Segundo ele, Cora é um personagem que está
a nossa volta, ou seja, encontramos várias dela espalhadas pela sociedade. Por
conta disso, esse argumento é enquadrado na associação. Por sua vez, a dissociação
é encontrada no texto ao afirmar que a novela de Aguinaldo Silva não é a
repetição de outros trabalhos do autor.
Encontramos novamente em sua
crítica exemplos dos personagens e
seus conflitos baseando-se na sociedade atual. Observamos isso quando Emerson
cita José Pedro (Caio Blatt), e argumenta que jovens ricos não são punidos
por seus atos.
A crítica é focada em um público especializado, porque é preciso
que eles assistam à novela para compreender o que foi escrito. Por fim,
podemos caracterizar o seu texto como sendo uma crítica positiva, pois ele analisa o objeto de estudo, apesar de
utilizar, em alguns momentos, sua opinião.
Texto por Yann Barbosa
Bom texto!
ResponderExcluircorreções:
Martins (por
do real encontramos