Análise de Crítica Cultural - O Candidato Honesto

A análise abaixo refere à crítica escrita por André Zuliani, publicada em 01 de outubro de 2014 para o site omelete sobre o filme O Candidato Honesto (2014), o mais recente filme estrelado por Leandro Hassum. Para ler a crítica completa clique aqui

O autor já começa a crítica com uma palavra de impacto, o que gera interesse: Política. Ele chama a atenção ao fato de política, corrupção, abuso de poder e temas interligados a isso serem muito frequentes no cinema nacional, mas raramente usados em comédias. O Candidato Honesto, no entanto, utiliza o riso como válvula de escape para tratar de um assunto tão sério no cenário brasileiro.

Logo em seguida, André escreve uma pequena sinopse do filme, para o leitor que ainda não o assistiu, entenda do que se trata, e por meio da ressonância, chama a atenção do leitor para o filme, pois todo brasileiro tem que, de 4 em 4 anos, escolher quem governará o país. Também faz uma analogia interessante, ele diz que o longa é baseado em O Mentiroso (Liar, Liar, 1997), que tem uma história muito parecida porém sem o caráter político.

O crítico ressalta uma atuação mais madura de Leandro Hassum, dissociando-o de seus outros personagens, mas afirma que o ator ainda mantem seus trejeitos clássicos e piadas típicas. Dessa forma, o esteriótico tradicional de um candidato a presidência da república é substituído por um personagem engraçado e descontraído.

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André Zuliani elogia ainda os personagens secundários. Há aí um enquadramente do real, pois os personagens são bem característicos dos cargos que ocupam: a esposa perua e gastadeira do político que faz suas viagens com dinheiro público, e o acessor do candidato que planeja o marketing político das propagandas eleitorais.

A crítica é claramente positiva, pois expõe os aspectos bons do filme e critica, com muito respeito, o que o autor não acha tão bom: o exagero das comédias brasileiras. Entretanto, ele termina elogiando a reflexão que o filme traz e a coragem de ser sido lançado em pleno ano eleitoral. 

Texto por Amanda Cadinelli