quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Análise da Crítica Cultural : Annabelle

   A análise abaixo se refere à crítica feita por Natália Bridi, em 8 de outubro de 2014, para o site Omelete, sobre o filme Anabelle, lançado recentemente no último dia 10. Para ler a crítica completa clique aqui.


  Os primeiros argumentos da análise são voltados para a questão financeira dos filmes produzidos pelo diretor James Wan. Segundo ela, James consegue fazer filmes assustadores e transformar orçamentos modestos em grandes franquias lucrativas,  que é o caso da obra cinematográfica Annabelle, com uma produção de baixo custo de oficialmente US$ 6,5 milhões. Dentre esses aspectos, Natália faz uma comparação com outros filmes de Wan, Jogos Mortais (2004),investimento com  bom retorno financeiro  e Invocação do Mal (2011), que teve uma bilheterias  de US$ 318 milhões para um orçamento de US$ 20 milhões.

 
  Em seguida, Natália associa o longa metragem ao sucesso de Invocação do Mal que, para ela, nada mais natural que continuar a explorar a nova fonte de sucesso de elementos preexistentes. É importante lembrar que, em vez de uma segunda versão de Invocação do Mal, Wan resolveu diversificar, explorando a boneca vista no início do filme sobre os demonólogos.

 
  A autora ressalta a habilidade da produção do longa por trabalhar a presença estática da boneca, dissociando-se de um brinquedo assassino. São os grandes olhos que mostram as intenções diabólicas de Annabelle.

 
  Natália faz uma analogia importante quando afirma que o filme compõe pequenas homenagens aos clássicos do terror, como O Bebê de Rosemery e Pânico, devido as diversas semelhanças existentes entre esses filmes. A ressonância está presente quando a autora flerta com questões mais profundas, vividas por muitas pessoas no dia a dia, como a maternidade e a forte ligação que existente entre mães e filhos.

   
Por fim, o crítico questiona a limitação do elenco, encabeçado pelos quase desconhecidos Annabelle Wallis e Ward Horton. Os  dois não passam emoção. São profissionais, mas também artificiais. Leah, a filha de poucos meses do casal, acaba sendo a personagem com mais carisma do longa. Também faz críticas pela manipulação da altura do som para chegar aos sustos. Ainda sim, Natália vê o resultado final do filme como satisfatório, o que leva a crítica a possuir um caráter positivo.

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