Análise por: Vinícius Neves
A análise que será apresentada, refere-se à crítica do jornalista Carlos Alburqueque, escrita para o jornal ‘O Globo’ e publicada em 24/06/2014. O jornalista fala sobre o segundo disco de estúdio da cantora americana Lana Del Rey, intitulado ‘Ultraviolence’, lançado em junho deste ano .
Para ler a crítica na íntegra, clique aqui.
A análise que será apresentada, refere-se à crítica do jornalista Carlos Alburqueque, escrita para o jornal ‘O Globo’ e publicada em 24/06/2014. O jornalista fala sobre o segundo disco de estúdio da cantora americana Lana Del Rey, intitulado ‘Ultraviolence’, lançado em junho deste ano .
Para ler a crítica na íntegra, clique aqui.
O jornalista inicia a crítica com a seguinte frase “Lana Del Rey está se achando.”, o que, instintivamente, causa certa curiosidade pela dúbia interpretação que a frase pode causar. Ainda no primeiro parágrafo, o autor faz um breve resumo sobre a carreira da Lana Del Rey, deixando ainda mais implícita sua opinião duvidosa sobre a autenticidade da cantora, com um elogio que pode também ser facilmente encarado como uma crítica negativa: “foi através dos carnudos lábios de Lana que a ex-estudante de filosofia, vinda de uma família rica de Nova York, engoliu o mundo — da música, da moda, das celebridades — com o disco “Born to die”, de 2012, numa das mais bem sucedidas criações de marketing recentes”.
Conforme a crítica se desenvolve, o jornalista deixa claro que acredita que a imagem artística produzida por Lana Del Rey é uma arquitetura de marketing para se assemelhar à sonoridade que lhe é característica, mas que não vê isso como algo meramente negativo, e usa da analogia da comparação para elogiar o trabalho, insinuando que se Del Rey continuar trilhando o caminho que está, poderá se tornar grande como outras artistas que marcaram época “Falta, é claro, um longuíssimo caminho, de música e de vida, até uma Nina Simone ou uma Aretha Franklin, mas Lana parece determinada a seguir em frente com seu plano. E tem a sorte ao seu lado.”.
De forma mais técnica, ele elogia o trabalho do álbum como um todo, descrevendo algumas características deste novo álbum ao associá-lo e compará-lo com o disco anterior da cantora, Born To Die “‘Ultraviolence’ não mexe em projeto que está ganhando. Com a ajuda preciosa de Dan Auberch, do Black Keys, ela mergulha ainda mais fundo no universo de “Born to die”, subtraindo o flerte com o hip-hop e a eletrônica.”
Fica claro, durante a crítica, o enquadramento do real, utilizando-se da afirmação pela autoridade, já que o autor demostra conhecer o trabalho anterior de Del Rey, e obras de outras artistas que podem ter servido de inspiração e que têm um estilo (sonoro ou visual) que se assemelha à dela.
Conforme a crítica se desenvolve, o jornalista deixa claro que acredita que a imagem artística produzida por Lana Del Rey é uma arquitetura de marketing para se assemelhar à sonoridade que lhe é característica, mas que não vê isso como algo meramente negativo, e usa da analogia da comparação para elogiar o trabalho, insinuando que se Del Rey continuar trilhando o caminho que está, poderá se tornar grande como outras artistas que marcaram época “Falta, é claro, um longuíssimo caminho, de música e de vida, até uma Nina Simone ou uma Aretha Franklin, mas Lana parece determinada a seguir em frente com seu plano. E tem a sorte ao seu lado.”.
De forma mais técnica, ele elogia o trabalho do álbum como um todo, descrevendo algumas características deste novo álbum ao associá-lo e compará-lo com o disco anterior da cantora, Born To Die “‘Ultraviolence’ não mexe em projeto que está ganhando. Com a ajuda preciosa de Dan Auberch, do Black Keys, ela mergulha ainda mais fundo no universo de “Born to die”, subtraindo o flerte com o hip-hop e a eletrônica.”
Fica claro, durante a crítica, o enquadramento do real, utilizando-se da afirmação pela autoridade, já que o autor demostra conhecer o trabalho anterior de Del Rey, e obras de outras artistas que podem ter servido de inspiração e que têm um estilo (sonoro ou visual) que se assemelha à dela.
O crítico vai mais fundo, mergulhando na apresentação do real e fazendo uma breve descrição da sonoridade, da estética e do conceito do álbum, elogiando, mesmo que timidamente, o trabalho feito pela artista, usando também do artificio da comparação ao citar estrelas pop do mainstream atual: “São canções de títulos pomposos, como “Money power glory”, “Brooklyn babe” e “Shades of cool”, de estética on the road, com arranjos etéreos, pontuados por guitarras distantes, de letras que desprezam o pseudofeminismo das “fortes” Lady Gaga e Katy Perry, optando por personagens frágeis, sempre flertando com amantes perigosos, fatais.”
Por fim, o crítico deixa bem clara a sua opinião positiva sobre o álbum, insinuando que ele cumpre seu papel em superar o trabalho anterior, ao mesmo tempo em que não abandona o estilo retro, que se tornou uma das maiores características do trabalho da artista. A crítica é voltada para o leitor comum, pois mesmo as pessoas que não conhecem o trabalho anterior de Lana Del Rey, ou pouco entendem de música, conhecem entender a opinião do crítico.
Bom texto!!
ResponderExcluirinterpretação que a frase pode causar
interpretação que a frase pode gerar
usa da analogia da comparação
usa a comparação
ele elogia o trabalho do álbum como um todo, descrevendo algumas características deste novo álbum ao associá-lo e compará-lo
ele elogia o trabalho do álbum como um todo, descrevendo algumas características ao associá-lo e compará-lo